Origem do xaxado
Xaxado é uma dança popular criada no Agreste Pernambucano e Sertão pernambucano, muito praticada pelos cangaceiros da região, em comemoração as suas vitórias. O nome é devido ao barulho das sandália dos cangaceiros contra a areia do sertão.
Xaxado é uma dança de guerra e entretenimento criada pelos cangaceiros de Lampião no inicio dos anos 1920, em Vila Bella, atual Serra Talhada. Ainda na época do cangaço tornou-se popular em todos os bandos de cangaceiros espalhados pelos sertões nordestinos. Era uma dança exclusivamente masculina, até porque naquela época ainda não havia mulheres no cangaço. Faziam da arma a dama. Dançavam em fila indiana, o da frente, sempre o chefe do grupo, puxava os versos cantados e o restante do bando respondia em coro, com letras de insulto aos inimigos, lamentando mortes de companheiros ou enaltecendo suas aventuras e façanhas.
Originalmente a estrutura básica do xaxado é da seguinte forma: avança o pé direito em três e quatro movimentos laterais e puxa o pé esquerdo, num rápido e deslizado sapateado.
Fonte: www.forrozeirosdodf.com.br
Helidiane Lima
Escola e Tecnologia
Quem sou eu

- Helidiane Lima
- Eu sou a soma de todas minhas experiências, sejam elas as boas ou as nem tanto, mas eu sou isso. Aceite-me como eu sou. Não venho com garantia, nem tenho a pretensão,de ser alguém perfeito.Toda a perfeição não posso ter. Eu sou como você: sou da espécie humana, sou capaz de errar. O erro não é falha de caráter e errar faz parte da Natureza Humana. Eu vivo. Eu sorrio. Eu também aprendo! Meu conhecimento é incompleto. Estou na busca o tempo todo, nas horas acordadas e nas horas de sono. Eu tenho um longo caminho a ser percorrido, assim como você também tem. Aprendemos nossas lições pelo caminho. Atingiremos a Sabedoria. Assim, por favor, aceite-me como sou! Porque eu sou só eu. Apenas eu. Não há ninguém igualzinho a mim no mundo.Esta é a única garantia que dou, é assim que eu me sinto.Eu tenho um coração. Abra-me e veja-o!Por favor , cuide bem dele. Ele é tudo que eu sou. Apenas eu. (Silvia Schmidt)
sábado, 28 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
São João Sertanejo
São João Sertanejo
Quando eu tive no sertão
Na casa de vó Maria
Era tempo de São João
Tempo de muita alegria.
A gente tomava banho
com uma cuia de cabaça,
Quando tinha gia e rã
Na cacimba era uma graça.
E quando era de noite
A gente se reunia
Pra brincar de cai no poço
De passeio e de cutia.
Brinca de roda e anel
Era tão boa a folia!
E de galhinho de amor,
Meu coração sofredor
Por alguém já se roía.
Era funaré danado
Quando a chuva caía:
Nós corríamos nas matas,
Por onde o córrego seguia,
Nós pescávamos traíra,
Curimatã e piaba
Pra de noite em fogo à lenha
A gente comer assada.
Então com os açudes cheio
Nós andavamos de canoa.
A mata cinza era verde,
Êta que vidinha boa!
E aos domingos nós íamos
Visitar muitas pessoas,
Gente que pisava milho
Ainda em meus ouvidos,
Àquela batida soa.
Assim chega o grande dia
A noite tão esperada,
Na casa da Vó Maria
A banda já se instalava.
Eu olhava para as serras
Pras veredas encravadas.
A mata tão colorida,
Que tanta gente bonita,
Que pro forró já chegava.
Então foi às sete horas
Que a sanfona começou.
A fogueira estalava,
No terreiro, sim senhor.
O povo todo dançando,
Gonzagão a entoar.
Êta que festança boa,
Eu gritava pras pessoas
Quero me mudar pra cá.
de Manoel Messias Belizario Neto
Quando eu tive no sertão
Na casa de vó Maria
Era tempo de São João
Tempo de muita alegria.
A gente tomava banho
com uma cuia de cabaça,
Quando tinha gia e rã
Na cacimba era uma graça.
E quando era de noite
A gente se reunia
Pra brincar de cai no poço
De passeio e de cutia.
Brinca de roda e anel
Era tão boa a folia!
E de galhinho de amor,
Meu coração sofredor
Por alguém já se roía.
Era funaré danado
Quando a chuva caía:
Nós corríamos nas matas,
Por onde o córrego seguia,
Nós pescávamos traíra,
Curimatã e piaba
Pra de noite em fogo à lenha
A gente comer assada.
Então com os açudes cheio
Nós andavamos de canoa.
A mata cinza era verde,
Êta que vidinha boa!
E aos domingos nós íamos
Visitar muitas pessoas,
Gente que pisava milho
Ainda em meus ouvidos,
Àquela batida soa.
Assim chega o grande dia
A noite tão esperada,
Na casa da Vó Maria
A banda já se instalava.
Eu olhava para as serras
Pras veredas encravadas.
A mata tão colorida,
Que tanta gente bonita,
Que pro forró já chegava.
Então foi às sete horas
Que a sanfona começou.
A fogueira estalava,
No terreiro, sim senhor.
O povo todo dançando,
Gonzagão a entoar.
Êta que festança boa,
Eu gritava pras pessoas
Quero me mudar pra cá.
de Manoel Messias Belizario Neto
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